Divulgação/Youtube

Katy Perry está causando polêmica com seu novo single, “Dark Horse”, lançado no dia 20 do mês passado. Assim como nos vídeos de “Roar” e “Unconditionaly”, seus mais recentes singles, neste ela também aparece bastante produzida e é inegável que o investimento para o clipe foi bem alto. Desta vez, a história contada em pouco menos de 4 minutos se passa em Mênfis, uma cidade do Antigo Egito, em que Katy, fazendo a egípcia, interpreta uma rainha, a quem fazem oferendas.

Acontece que pelo menos 65 mil pessoas não gostaram do clipe; ao menos, este é o número aproximado de assinantes de uma petição no site Change.org, que pedia para que “Dark Horse” fosse removido do Youtube.


O motivo alegado é nada mais nada menos que blasfêmia. Isso porque há uma cena no clipe, no minuto 01:15, em que um homem aparecia usando um pingente com o termo “Alá” – nome de Deus para os muçulmanos – escrito em árabe, e ele acaba sendo pulverizado, bem como seus colares. Shazad Iqbal, o criador da petição, acredita que a ofensa religiosa está bastante clara e que a própria Katy Perry parece representar uma oposição a Deus, uma vez que destrói tanto o religioso quando a palavra “Deus”.

A discussão toda sobre o clipe controverso não conseguiu com que o vídeo fosse excluído, contudo ele foi atualizado no dia 27 de fevereiro e, na nova versão, a cena em questão foi modificada para apagar digitalmente o pingente. Shazad pareceu contente com o resultado da sua iniciativa e agradeceu todo o apoio que recebeu. A cantora, que declarou recentemente não seguir nenhuma religião, não chegou a se pronunciar sobre o assunto.

“Dark Horse”, que já ultrapassa as 45 milhões de visualizações, tem a participação do rapper Juicy J.

 

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